quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quase um milhão de pessoas homenagearão a Imaculada Conceição


Durante os próximos dez dias os olhos da fé se voltam para um só lugar, o Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife. Aos pés da imagem de Maria, devotos de todas as partes do estado colocam seus agradecimentos e pedidos sob o olhar maternal da virgem. Com o tema “Ave Maria, filha de Deus Pai”, a 107ª edição da Festa de Nossa Senhora da Conceição começa hoje. Serão cerca de 50 celebrações eucarísticas, além de novenário, confissão e shows com artistas católicos. A expectativa é que mais de 800 mil pessoas participe das festividades.
“O tema é um convite à reflexão”, afirma o pároco José Roberto de França. De acordo com o religioso, é necessário que os fiéis enxerguem Maria como humana, mas uma mulher que abraçou o plano de Deus em sua vida e foi forte. “Os devotos não podem esquecer esse exemplo que é Maria para a nossa caminhada rumo ao céu. Ela, na sua simplicidade acolheu à vontade de Deus e graças essa obediência e confiança no Senhor, nos trouxe a salvação”, declarou o padre.
A procissão da bandeira abre a festa dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Nesta terça-feira, às 18h, o cortejo sai da parte baixa do bairro e vai em direção ao santuário dedicado à Mãe. Em seguida, o bispo da Diocese de Salgueiro, dom Frei Magnus, celebra a primeira missa solene, no palco montado em frente à igreja. Depois da celebração, show com bandas e cantores católicos. Até o dia 8 de dezembro, feriado municipal no Recife, os fiéis poderão prestar suas homenagens e fazer seus pedidos à Imaculada Conceição.
No grande dia da festa, dia 8, as missas serão celebradas de duas em duas horas a partir da meia-noite. Às 16h30, a tradicional procissão vai tomar as ruas do bairro de Casa Amarela. Por volta das 18h, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, celebra a missa que encerra os festejos à Nossa Senhora da Conceição.
A programação completa da festa pode ser vista em http://www.morrodaconceicao.com.br/programacao.html

PORQUE OS JOVENS ABANDONAM A IGREJA?

ROMA, segunda-feira, 28 de novembro de 2011 (ZENIT.org) - É sabido que muitos jovens deixam de ser frequentadores ativos da Igreja.
O livro “Fui! - Por que jovens cristãos estão abandonando a Igreja... e repensando a fé”], da Baker Books, analisa uma vasta pesquisa estatística do Grupo Barna para descobrir quais são as razões que levam os jovens para longe da Igreja.
Os autores David Kinnaman e Aly Hawkins analisaram uma enorme gama de estatísticas e apontaram três realidades particularmente importantes sobre a situação dos jovens.
1. As igrejas têm um envolvimento ativo com os adolescentes, mas depois da crisma, muitos deles param de ir à igreja. Poucos se tornam adulto seguidores de Cristo.
2. As razões pelas quais as pessoas abandonam a Igreja são diversificadas: é importante não generalizar sobre as novas gerações.
3. As igrejas têm dificuldade para formar a próxima geração a seguir a Cristo por causa de uma cultura em constante mudança.
Kinnaman explicou que não se trata de uma diferença de gerações. Não é verdade que os adolescentes de hoje sejam menos ativos na Igreja do que os de épocas anteriores. Aliás, quatro em cada cinco adolescentes na América do Norte, por exemplo, ainda passam parte da infância ou da adolescência numa congregação cristã ou numa paróquia. O que acontece é que a formação que eles recebem não é profunda o suficiente, e desaparece quando os jovens chegam à casa dos 20 anos de idade.
Para católicos e protestantes, a faixa etária dos vinte é a de menos compromisso cristão, independentemente da experiência religiosa vivida.
O principal problema é o da relação com a Igreja. Não necessariamente os jovens perdem a fé em Cristo; o que eles abandonam é a participação institucional.
Um fator importante que influencia a juventude é o contexto cultural em que ela vive. Nenhuma outra geração de cristãos, disse Kinnaman, sofreu transformações culturais tão profundas e rápidas.
Nas últimas décadas houve grandes mudanças na mídia, na tecnologia, na sexualidade e na economia. Isto levou a um grau muito maior de transitoriedade, complexidade e incerteza na sociedade.
Kinnaman usa ​​três conceitos para descrever a evolução dessas mudanças: acesso, alienação e autoridade.
Em relação ao acesso, ele salienta que 
o surgimento do mundo digital revolucionou a forma como os jovens se comunicam entre si e obtêm informações, o que gerou mudanças significativas na forma de se relacionarem, trabalharem e pensarem.
Há nisso um lado positivo, porque a internet e as ferramentas digitais abriram imensas oportunidades para difundir a mensagem cristã. No entanto, também há mais acesso a outros pontos de vista e outros valores culturais, mas com redução da capacidade de avaliação crítica.
Sobre a alienação, Kinnaman observa que muitos adolescentes e jovens adultos sofrem de isolamento em suas próprias famílias, comunidades e instituições. O elevado índice de separações, divórcios e nascimentos fora do casamento significa que um número crescente de pessoas crescem em contextos não-tradicionais, ou seja, onde a estrutura familiar é carente.
De acordo com Kinnaman, muitas igrejas não têm soluções pastorais para ajudar efetivamente aqueles que não seguem a rota tradicional rumo à vida adulta.
Além disso, muitos jovens adultos são céticos quanto às instituições que moldaram a sociedade no passado. Este ceticismo se transforma em desconfiança na autoridade.
A tendência ao pluralismo e à polêmica entre idéias conflitantes tem precedência sobre a aceitação das Escrituras e das normas morais.
Kinnaman observa que a tensão entre fé e cultura e um intenso debate também podem ter um resultado positivo, mas requerem novas abordagens pelas igrejas.
Ao analisar as causas do afastamento dos jovens das igrejas, Kinnaman admite que esperava encontrar uma ou duas razões principais, mas descobriu uma grande variedade de frustrações que levam as pessoas a esse abandono.
Alguns vêem a igreja como um obstáculo à criatividade e à auto-expressão. Outros se cansam de ensinamentos superficiais e da repetição de lugares-comuns.
Os mais intelectuais percebem uma incompatibilidade entre fé e ciência.
Por último, mas não menos importante, tem-se a percepção de que a Igreja impõe regras repressivas quanto à moralidade sexual. Além disso, as tendências atuais a enfatizar a tolerância e a aceitação de outras opiniões e valores colidem com a afirmação do cristianismo de possuir verdades universais.
Outros jovens cristãos dizem que sua igreja não permite que eles expressem dúvidas, e que as eventuais respostas a essas dúvidas não são convincentes.
Kinnaman também descobriu que, em muitos casos, as igrejas não conseguem educar os jovens em profundidade suficiente. Uma fé superficial deixa adolescentes e jovens adultos com uma lista de crenças vagas e uma desconexão entre a fé e a vida diária. Como resultado, muitos jovens consideram o cristianismo chato e irrelevante.
No final do livro, Kinnaman fornece recomendações para conter a perda de tantos jovens. É necessária, segundo ele, uma mudança na maneira como as gerações mais velhas encaram as gerações mais jovens.
Kinnaman pede ainda a redescoberta do conceito teológico de vocação, para se promover nos jovens uma consideração mais profunda sobre o que Deus quer deles.
Finalmente, o autor destaca a necessidade de enfatizar mais a sabedoria do que a informação. "A sabedoria significa a capacidade de se relacionar bem com Deus, com os outros e com a cultura"

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

É MISSÃO "BOTE FÉ"


É MISSÃO. BOTE FÉ!

“Ei juventude, rosto do mundo teu dinamismo logo encanta quem te vê...”




   Que alegria contar com sua presença no primeiro Bote fé, que aconteceu em Igarassu nos dias 05 e 06 de novembro, iniciando a caminhada em direção à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2013. Alegramo-nos também com você que, nesta mesma data, foi convidado para participar do EJC (Encontro de Jovens com Cristo), em Beberibe. Com certeza, foi um momento único tanto no EJC, quanto no Bote fé. Sua alegria, sua animação, seu dinamismo, sua participação ativa encantou e encanta a todos nós seus irmãos e irmãs da Equipe de Coordenação. Em Igarassu, vivenciamos juntos experiências bonitas de profunda reflexão, de partilha, de oração e de encontro com Jesus o nosso Mestre. A Vigília da Luz e a Celebração, vivenciada em três momentos, além das palestras e de outros momentos, foram experiências que fizeram o “nosso coração arder” (Cf. Lc 24,32), pois sentimos fortemente a presença de Jesus, que caminha conosco em todos os momentos da nossa vida. Acreditamos que você do EJC também fez esta experiência bonita, em outro espaço e de outra forma. Portanto, estamos todos juntos nesta caminhada de fé, unidos em Cristo.
       É com este sentimento que convidamos você para participar de uma MISSA no dia 27 de novembro, primeiro domingo do advento, às 17h na Comunidade do Sagrado Coração de Jesus. Será um momento para oferecermos a Deus a nossa profunda gratidão por todas as experiências vividas, pelo encontro, enfim pelo seu grande amor para conosco.

LEMBRETES:
·     Pensamos em organizar a celebração em três momentos, com os mesmos animadores, como no encontro Bote fé (Em qual desses momentos VOCÊ está inserido?);
·     Venha com a sua camisa do Bote fé;
·     Você do EJC venha também com a sua camisa;
·     Convide seus pais para virem com você à Missa;
·     Chegue um pouquinho mais cedo.


Esperamos você! Sua presença é muito importante!

Nosso abraço carinhoso,

A COORDENAÇÃO DO BOTE FÉ e EJC



Pe. José Rivando Moreira, SJ
PÁROCO

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Rota da FÉ


    Entre os dias 11 à 15 de novembro os jesuítas de nossa paróquia estavam, fazendo a “Rota da Fé”,  passando por Pesqueira onde foram em  Simbres ,  Porção, Arcoverde no Santuário Jesus Misericordioso e por fim em Bonito  . E no último fim de semana nós vocacionados a vida religiosa na congregação dos Jesuítas também fizemos esta “Rota da Fé”, onde passamos pelos mesmos lugares das aparições da Virgem Maria, e assim sentido em nossas vidas a presença de Maria. Em Porção visitamos o Centro de Instrução Bíblica e em Arcoverde o Santuário de Jesus Misericordioso. E na noite do sábado para o domingo acampamos em porção.     
                                      

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

 
  É missão. Bote fé!!! 
 
 
  Nos dias 05 e 06 de novembro vivenciamos no convento de Santo Antônio em Igarassu o “É missão. Bote fé!!!”, preparando-nos, desde já, para a JMJ 2013,  onde junto com Ir. Bira Sj, as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus e as Irmãs Franciscanas de Maristella, nós, os jovens da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e alguns jovens de Igarassu, refletimos sobre o tema: Afetividade e sexualidade, ministrado pela professora Irineia, que nos ajudou a refletir sobre a Afetividade e a Sexualidade em nossa vida e a refletir e ressignificar questões atuais desse tema em nossa sociedade como: as músicas, as influências nas opções sexuais, a banalização do corpo, entre outras coisas. 
   Refletimos também sobre as drogas e suas consequências, levando-nos a pensar no respeito a nós mesmos e ao próximo. Com o professor Renato, refletimos com dinâmicas sobre a importância da comunicação e o perigo que é rotular as pessoas e se deixar levar por esses rótulos. Na noite do sábado vivenciamos a vigília da luz, um emocionante momento de oração e arte. No qual fomos levados a refletir e reconhecermos que somos “Sal da terra e luz do mundo”. A nossa manhã do domingo, foi marcada com a experiência de celebrar a Palavra de Deus em uma alegre caminhada pelas ruas de Igarassu, na qual vivenciamos em três paradas os Ritos iniciais, a Liturgia da Palavra, o Rito de louvor e a conclusão da celebração.
                               (Celebração Peregrina)
Com os jovens todo o nosso encontro foi feito de oração, reflexão, aprendizado, partilhas, de arte, músicas, brincadeiras e muita alegria. Para mim, o “É missão. Bote fé!!!” renovou minha fé e meu espírito de juventude cristã, pois nos fez refletir sobre a nossa importância na sociedade como jovens cristãos, e como foi dito em um momento do encontro: “a juventude é o pulmão da sociedade!” e sendo nós o fôlego da sociedade, bote fé que não nos cansaremos enquanto jovens formos.    
Texo de:
    Roseane Maria de Oliveira
    jovem liderança da Comunidade N. Sra. da Bondade

terça-feira, 1 de novembro de 2011

 Celebração dos fieis defuntos




   Para alguns, finados é um feriado gostoso, ocasião de sair para “esfriar a cabeça”. Para outros, é dia de lembrar tudo, menos a morte ou as pessoas que já faleceram. Para outros, ainda, é um dia trágico, pois, de certa forma, antecipa a cada ano o que seremos todos um dia. Mas, graças a Deus, para muitos, é um dia de esperança e comunhão com quem amamos e continuamos a amar, apesar de termos perdido sua presença física neste mundo, chamado vale de lágrimas.
   Este dia nos convida a refletir, não sobre a morte e, sim, sobre a vida. O nosso Deus é “o Deus dos vivos e não dos mortos”. As pessoas que já partiram desta vida não estão mortas; para Deus, elas não estão mortas e, portanto, nossa oração pode atingi-las ainda. É por isso que rezamos por essas pessoas no transcorrer do ano e dedicamos um dia especial a elas.
Ao rezar pelas pessoas que não estão mais presentes no meio de nós, quem sabe se, neste dia, graças às nossas orações e preces, elas não foram purificadas definitivamente e entraram na alegria de Deus? Ele quer a vitória sobre a morte pela morte de Jesus Cristo. Só a fé em Jesus Cristo morto por nós pode vencer a morte.
Somente a fé verdadeira é capaz de dar um novo significado a toda a nossa vida. Como diz o texto do Evangelho: “Aquele que vem a mim nunca terá fome, aquele que crê em mim nunca terá sede”. Podemos acrescentar: “Aquele que crê em mim e vem a mim possuirá a vida eterna”. Por isso rezemos pelos nossos irmãos defuntos na firme certeza de que um dia os nossos sucessores também rezem por nós!
A Mãe Igreja, ao relembrar os defuntos, convoca a todos para confrontar-nos com o enigma da morte e, por conseguinte, como viver bem, como encontrar a felicidade. E este Salmo responde:  bem-aventurado o homem que doa; bem-aventurado o homem que não usa a vida para si mesmo mas partilha; feliz o homem que é misericordioso, bom e justo; feliz o homem que vive do amor de Deus e do próximo. Assim vivemos bem e não devemos ter receio da morte, porque estamos na felicidade que provém de Deus e que permanece para sempre.

Dom Eurico dos Santos Veloso

Finados

Programação das Missas no dia Finados:

Cemitério de Águas Compridas - 08:00h
Cemitério Metropolitano (Alto da Conquista) - 10:00h e 15:00h
Igreja do Sagrado Coração de Jesus - 19:00h

" Nas demais Comunidades Celebração da Palavra"